segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
CADA ANO É REGIDO POR UM OU MAIS ORIXÁS,ATRAVÉS DOS BÚZIOS DETERMINAMOS ESSA REGÊNCIA E SABEMOS AS PROBALIDADES E POTENCIALIDADES DE CADA ANO...2009 FOI REGIDO PELOS ORIXÁS XANGÔ E IANSÃ(MUITA CHUVA,TEMPESTADES,A FÚRIA DA NATUREZA PELO DESCASO DO HOMEM)
O ANO DE 2010 SERÁ REGIDO POR OXALÁ(TEREMOS Q LUTAR PELA PAZ E PELA UNIÃO DA FAMÍLIA)NANÃ(RESPEITO PELOS IDOSOS E SABEDORIA PARA AGIR DIANTE DAS DIFICULDADES) IROKÔ(RESPEITO PELOS ANCESTRAIS E O CUIDADO COM O LADO ESPIRITUAL)
SERÁ UM ANO PROPÍCIO A MUDANÇAS DE QUALQUER NATUREZA,SERÁ UM ANO DE DECISÕES E MUITA ESTABILIDADE FINANCEIRA,TUDO ISSO DESDE QUE SE ESTRUTURE PRIMEIRAMENTE O LADO ESPIRITUAL,PESSOAS QUE AGEM POR IMPULSO SE DARÃO MUITO MAL ESSE ANO,É O ANO DOS ORIXÁS MAIS VELHOS É PRECISO TER SABEDORIA E CALMA PARA QUE TUDO DÊ CERTO,UM ANO DECISIVO PARA ABERTURA DE NEGÓCIOS,SERÁ UM ANO MUITO EQUILIBRADO,NÃO HAVERÁ TANTAS CHUVAS,MAS O RISCO DE VENTANIAS E TUFÕES É GRANDE.PAI OXALÁ O ORIXÁ DA PAZ,POR ISSO TEMOS QUE NOS EMPENHAR MUITO PELA PAZ NO BRASIL E NO MUNDO,NÃO PODEMOS NOS OMITIR PERANTE A VIOLÊNCIA.QUE NOSSOS ORIXÁS REGENTES DE 2010 NOS PROPORCIONEM BONS CAMINHOS,MUITA FÉ,SABEDORIA PARA AGIR E PAZ!
AS CORES DO ANO SERÃO O BRANCO,VERDE E LILÁS...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
GINGA MUNDO AUSTRALIA ( VIRA LATA)
PRESERVAÇÃO DAS DUNAS DA LAGOA DO ABAETÉ.
Lagoa de mistérios e encantos, muitas lendas surgiram em torno das águas escuras dessa massa de água doce cercada pelas alvíssimas areias de imensas dunas. A antiga Lagoa de Itapuã, escondida em meio a belezas naturais, era reverenciada como sagrada, pelos adeptos do candomblé.
hoje a Associação de Capoeira Ginga Mundo, vem resgatando a tradição de capoeira na lagoa do abaeté, rodas, treinos de floreios nas dunas e preservação da mesma.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Reaproveitamento II parte.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
carnaval de itapoan
Festa da baleia de itapoan , onde pescadores fazem replicas de uma baleia e entrega ao mar...
Costume de pescadores locais
Também a festa da lazinha onde moradores se vestem de mulher e mulheres de homem.
Na festa se teve presente crianças do projeto casa de palha( filhos ou descendentes de pescadores ), onde não se deixa morrer costumes locais.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
FALE CONOSCO
protetor
OXAGUIÃ
Exê êêê
Oxaguiã era o filho de Oxalufã.
Ele nasceu em Ifé, bem antes de seu pai tornar-se o rei de Ifan.
Oxaguiã, valente guerreiro, desejou, por sua vez, conquistar um reino.
Partiu, acompanhado de seu amigo Awoledjê.
Oxaguiã não tinha ainda este nome. Chegou num lugar chamado Ejigbô e aí tornou-se Elejigbô (Rei de Ejigbô). Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que os iorubás chamam iyan. Elejigbô comia deste iyan a todo momento; comia de manhã, ao meio-dia e depois da sesta; comia no jantar e até mesmo durante a noite, se sentisse fazio seu estômago! Ele recusava qualquer outra comida, era sempre iyan que devia ser-lhe servido.
Chegou ao ponto de inventar o pilão para que fosse preparado seu prato predileto! Impressionados pela sua mania, os outros orixás deram-lhe um cognome: Oxaguiã, que significa "Orixá-comedor-de-inhame-pilado", e assim passou a ser chamado.
Awoledjê, seu companheiro, era babalaô, um grande advinho, que o aconselhava no que devia ou não fazer. Certa ocasião, Awoledjê aconselhou a Oxaguiã oferecer: dois ratos de tamanho médio; dois peixes, que nadassem majestosamente; duas galinhas, cujo fígado fosse bem grande; duas cabras, cujo leite fosse abundante; duas cestas de caramujos e muitos panos brancos. Disse-lhe, ainda, que se ele seguisse seus conselhos, Ejigbô, que era então um pequeno vilarejo dentro da floresta, tornar-se-ia, muito em breve, uma cidade grande e poderosa e povoada de muitos habitantes.
Depois disso Awoledjê partiu em viagem a outros lugares. Ejigbô tornou-se uma grande cidade, como previra Awoledjê. Ela era arrodeada de muralhas com fossos profundos, as portas fortificadas e guardas armados vigiavam suas entradas e saídas.
Havia um grande mercado, em frente ao palácio, que atraía, de muito longe, compradores e vendedores de mercadorias e escravos. Elejigbô vivia com pompa entre suas mulheres e servidores. Músicos cantavam seus louvores. Quando falava-se dele, não se usava seu nome jamais, pois seria falta de respeito. Era a expressão Kabiyesi, isto é, Sua Majestade, que deveria ser empregada.
Ao cabo de alguns anos, Awoledjê voltou. Ele desconhecia, ainda, o novo esplendor de seu amigo. Chegando diante dos guardas, na entrada do palácio, Awoledjê pediu, familiarmente, notícias do "Comedor-de-inhame-pilado". Chocados pela insolência do forasteiro, os guardas gritaram: "Que ultraje falar desta maneira de Kabiyesi! Que impertinência! Que falta de respeito!" E caíram sobre ele dando-lhe pauladas e cruelmente jogaram-no na cadeia.
Awoledjê, mortificado pelos maus tratos, decidiu vingar-se, utilizando sua magia. Durante sete anos a chuva não caiu sobre Ejigbô, as mulheres não tiveram mais filhos e os cavalos do rei não tinham pasto. Elejigbô, desesperado, consultou um babalaô para remediar esta triste situação. "Kabiyesi, toda esta infelicidade é consequência da injusta prisão de um dos meus confrades! É preciso soltá-lo, Kabiyesi! É preciso obter o seu perdão!"
Awoledjê foi solto e, cheio de ressentimento, foi-se esconder no fundo da mata. Elejigbô, apesar de rei tão importante, teve que ir suplicar-lhe que esquecesse os maus tratos sofridos e o perdoasse.
"Muito bem! - respondeu-lhe. Eu permito que a chuva caia de novo, Oxaguiã, mas tem uma condição: Cada ano, por ocasião de sua festa, será necessário que você envie muita gente à floresta, cortar trezentos feixes de varetas. Os habitantes de Ejigbô, divididos em dois campos, deverão golpear-se, uns aos outros, até que estas varetas estejam gastas ou quebrem-se".
Desde então, todos os anos, no fim da sêca, os habitantes de dois bairros de Ejigbô, aqueles de Ixalê Oxolô e aqueles de Okê Mapô, batem-se todo um dia, em sinal de contrição e na esperança de verem, novamente, a chuva cair.
A lembrança deste costume conservou-se através dos tempos e permanece viva, tanbém, na Bahia.
Por ocasião das cerimônias em louvor a Oxaguiã, as pessoas batem-se umas nas outras, com leves golpes de vareta... e recebem, em seguida, uma porção de inhame pilado, enquanto Oxaguiã vem dançar com energia, trazendo uma mão de pilão, símbolo das preferências gastronômicas do Orixá "Comedor-de-inhame-pilado."
Exê ê! Baba Exê ê!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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